Choras
sem saber porquê
Teu
sofrimento não se vê
Perguntas
porque a gente crê.
E
gritamos, gritamos para a tua alma beber,
Com
a tua dor aprender e prender
Toda
a luz que tens no teu coração
Na tua fechada mão,
Apertada
até sangrar. E pedimos perdão
Pelos
teus pecados…
Caminhos
trilhados…
Mas
ainda, ainda inacabados.
Choras
sem saber donde vem a dor
Culpando
assim o amor,
Mas
é a partir do parto
Que
os sentimentos são teu tacto.
Corres
do escuro para a luz
Por
pensares que o escuro é a nossa cruz
Para
quê dar e sofrer na pele o que é sem ficar
Sem
a felicidade já aposentada.
Só
pensas em matar…mas não!
Uma
porta se abrirá…
E
o azul inferno se encerrará!