quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

“Azul Inferno”



Choras sem saber porquê
Teu sofrimento não se vê
Perguntas porque a gente crê.
E gritamos, gritamos para a tua alma beber,
Com a tua dor aprender e prender
Toda a luz que tens no teu coração
 Na tua fechada mão,
Apertada até sangrar. E pedimos perdão
Pelos teus pecados…
Caminhos trilhados…
Mas ainda, ainda inacabados.
Choras sem saber donde vem a dor
Culpando assim o amor,
Mas é a partir do parto
Que os sentimentos são teu tacto.
Corres do escuro para a luz
Por pensares que o escuro é a nossa cruz
Para quê dar e sofrer na pele o que é sem ficar
Sem a felicidade já aposentada.
Só pensas em matar…mas não!
Uma porta se abrirá…
E o azul inferno se encerrará!